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Análise Comparativa entre o Romance Meu Pé de Laranja Lima e a Versão Cinematográfica dele (6)


01 June 2019 | By He Keren | SISU

Finalmente no filme chega aquele dia. Ouvida a notícia de o carro do português colidir o comboio, o Zezé correu fora da sala de aula para a ferrovia do Mangaratiba e só viu na terra algumas peças daquele melhor carro do mundo. Com o choque demais, o menino, só de seis anos, desmaiou no pôr do sol.

O filme volta mais uma vez ao cemitério e o escritor está a mergulhar-se em pensamento, à frente dele é a lápide com a fotografia do Manuel, o que revela que o português foi morto naquele acidente.

Voltando ao Zezé, o menino tem ficado muito doente e não conseguia acordar, o que era por causa de um trauma profundo, disse o médico. Os seus pais ficam quietos e começam a fazer reflexão; o irmão Totóca consolava o menino de que ele se  enganou na corta do pé de laranja lima; a Glória tomava conta dele com mais atenção. Toda a família estava preocupada com o Zezé.

Naquele tempo, o pai já encontrou um bom emprego e as condições financeiras da família estavam a melhorar gradualmente. Por fim, o Zezé acordou e ficou melhor, mas já perdeu o que é mais importante na sua infância. Ele perdeu a caixa preenchida com os objetos que simbolizam as memórias agradáveis, exceto a caneta que o português lhe deixou como “HERANÇA” para o encorajar a escrever histórias maravilhosas na sua cabeça inteligente.

Ao lado do seu pé de laranja lima que já não conseguia conversar mais com ele, o Zezé começa a escrever a sua primeira história para o Portuga.

Na cena do cemitério, o escritor pinta com sorriso na foto do Manuel duas barbas, usando aquela caneta deixada pelo idoso simpático, e vai para a rua, sorrindo com olhos cheios de lágrima.

No fim do filme, mostra-se a dedicatória do livro:

“Aos mortos: meu preito de saudade para o meu irmão Luís e minha irmã Glória. Luís desistiu de viver aos vinte anos e Glória aos vinte e quatro anos, também achou que viver não valia mesmo.

Saudade igual ainda para Manuel Valadares que mostrou aos meus seis anos o significado de ternura.” (Vasconcelos, 1975: Dedicatória)

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